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Desculpe-me a mídia, mas não vejo a automedicação com olhos tão severos. Tem sua utilidade, desde que bem dosada. A automedicação, no meu caso, foi muito útil. Durante vários anos sofri uma forte gastrite. Consultei médicos e tomei os remédios então receitados, sem resultado. Até que, casualmente, um leigo com o mesmo problema, me aconselhou a usar o omeprazol. Tomei-o e a cura foi imediata. Hoje, ao que sei, é a receita habitual. Quanto às enxaquecas semanais, principalmente nos fins de semana, fiquei curado com pílulas de alcachofra, aconselhadas pelo meu velho pai. Era o chocolate, em excesso — descobri —, que eu comia às sextas-feiras mas desencadeavam a hemicrania nos sábados. E outras automedicações me mantêm vivo, em razoáveis condições, com pressão de 12 por 7 ou 8, sem diabetes, sem câncer nem problemas cardíacos. E espero driblar o Alzheimer com uns truques que prefiro não mencionar aqui. A automedicação, claro, não pode incluir antibióticos, vacinas, distúrbios glandulares, oculares e cirurgias. Mas em problemas corriqueiros de saúde é preciso lembrar que se os médicos sabem cem vezes mais que você sobre o corpo humano, você conhece vinte vezes mais do que eles teu próprio organismo. Você é tua “particular cobaia' há décadas, enquanto eles te conhecem com breves contatos de consulta. As “sensações' do doente nem sempre podem ser descritas com palavras. Respeito os médicos mas isso não invalida o que disse acima.
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