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Segundo a ABTO, em 2015, no Brasil, morreram 2.333 pessoas à espera de doadores de rins. Considerando que as penas criminais visam a recuperação do criminoso, por que não permitir ao recluso diminuir seu tempo de encarceramento doando um rim? Quando o homicida tirou uma vida, ele não pode desfazer o ato. Pode, em troca, salvar outra. Sentir-se-ia mais útil assim do que mofando na cadeia. Um juiz zelaria para que a doação fosse sem de coação.
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